Seminario CAPES Post 300125
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Seminário discute andamento do Programa de Redução de Assimetrias

Os investimentos somam até R$ 131,9 milhões, com a participação de 100 projetos de todas as regiões do país

A CAPES realizou nos dias 28 e 29 de janeiro o Seminário de Acompanhamento do Programa de Redução de Assimetrias da Pós-Graduação (PRAPG) para as regiões Norte e Centro-Oeste. Coordenadores de 28 dos 100 projetos selecionados no País apresentaram e discutiram o andamento das ações que iniciaram em novembro de 2023 e se encerram em 2028.

O PRAPG selecionou, por meio do edital nº 14/2023, programas de pós-graduação que obtiveram nota 3 nos últimos três ciclos avaliativos da CAPES. Do total de participantes, 50 são do Nordeste, 15 do Centro-Oeste, 15 do Sudeste, 13 do Norte e 7 do Sul.

Ao participar da abertura do seminário, a presidente da CAPES, Denise Pires de Carvalho, ressaltou que os avanços no enfrentamento das assimetrias tiveram início com o processo de interiorização da educação superior brasileira a partir de 2002. “Isso propiciou para que hoje chegássemos a ter um percentual maior de pesquisas realizadas fora do eixo Rio-São Paulo”, reforçou.

Denise disse que o desafio é fazer com que a ciência esteja presente em todos os locais da federação e no interior, para transformar a vida das pessoas através, por exemplo, da bioeconomia. “Precisamos ter uma indústria forte”. Ela enfatizou que a CAPES quer apoiar os programas de maneira estratégica e pediu que os coordenadores manifestem o interesse das suas instituições para que os programas da Fundação sejam adequados às necessidades locais. “Temos que atrair, qualificar e manter o doutor na região”, argumentou.     

O diretor da CAPES de Programas e Bolsas no País (DPB), Luiz Antonio Pessan, destacou que 25 unidades da Federação participam do PRAPG e salientou a relevância do encontro. “Temos agora que proporcionar aos coordenadores que troquem experiência, que deem sugestões e nos ajudem a saber o que acertamos ou não para fazer correções para este e programas futuros.” 

Imagem: Um dos coordenadores participantes do seminário (Arquivo pessoal)

Imagem: Um dos coordenadores participantes do seminário (Arquivo pessoal)

O objetivo do PRAPG é contribuir para diminuir as desigualdades qualitativas presentes no Sistema Nacional de Pós-Graduação com a formação de pessoal de alto nível, qualificação do corpo docente e melhoria da infraestrutura. Serão investidos até R$ 131,9 milhões, em cinco anos.

Cada proposta recebe R$ 40 mil em recursos de capital e o mesmo valor para custeio, além da concessão de até oito bolsas no País: quatro de mestrado, uma de doutorado, duas de pós-doutorado e uma de professor visitante sênior. Já no exterior, são três bolsas: uma de professor visitante sênior, uma de professor visitante júnior e uma de professor visitante estrangeiro.

Para o coordenador do projeto na área de Ciências Ambientais, Adilson Pacheco de Souza, da unidade de Sinop da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), o PRAPG se agrega a outras ações da CAPES e da própria instituição para melhorar a qualidade da pós-graduação. “O programa vem no sentido de auxiliar e motivar os professores na perspectiva de aumentar a nota do programa.”

O seminário foi organizado pela equipe da Coordenação-Geral de Fomento e Ações Estratégicas da DPB, sob a responsabilidade de Júlio Siqueira (coordenador-geral) e Márcio Castro (coordenador).

Foto de capa: Júlia Prado – GCOM/CAPES

Fonte: GCOM/CAPES

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