Denise Pires de Carvalho afirma que educação a distância de qualidade como política de Estado democratiza o acesso ao ensino superior
A educação superior deve ser acessível para todo o País e, para isso, é necessária uma educação a distância (EaD) com qualidade. Foi o que defendeu Denise Pires de Carvalho, presidente da CAPES, na abertura do Colóquio – Repensando a Concessão de Bolsas no Sistema UAB nesta terça-feira, 20 de fevereiro.
O evento reúne, até hoje, 21, na sede da Fundação, em Brasília, representantes do Fórum Nacional de Coordenadores UAB (ForUAB-Ipes), do Fórum Nacional de Coordenadores de Polos UAB (ForUAB-Polos) e da própria CAPES para debater possíveis ajustes nas regras de concessão de bolsas pela Universidade Aberta do Brasil (UAB).
O aperfeiçoamento foi ressaltado pela presidente. “Os cursos da UAB precisam garantir a qualidade, que é a marca de nossas instituições públicas. E esse sistema assegura que a educação superior chegue até aqueles que estão afastados dos grandes centros”, disse Denise. “A UAB é o maior sistema público de educação a distância do País. Atualmente, são mais de 122 mil matriculados em todo o território nacional”, adicionou Suzana Gomes, diretora de Educação a Distância da CAPES.
O Sistema UAB é a principal ação indutora do EaD no governo federal. Nele, estudantes dos rincões do País têm acesso a cursos de instituições de ensino superior na modalidade a distância, com atendimento presencial nos mais de 890 polos distribuídos pelo Brasil.
Sobre o Sistema Universidade Aberta do Brasil
O Sistema UAB permite que instituições públicas de ensino superior levem cursos de qualidade, oferecidos na modalidade de educação a distância, a locais isolados do País, a partir da parceria governamental nas esferas federal, estadual e municipal. Seu propósito é contribuir para a Política Nacional de Formação de Professores, do Ministério da Educação, por isso, as ofertas são prioritariamente voltadas para a formação inicial de professores da Educação Básica. Atualmente, 70% das vagas vão para a formação inicial e continuada de professores e 30% para cursos na área de administração pública e desenvolvimento econômico, social e regional.
Fonte: Redação CGCOM/CAPES
Foto de capa: Thaís Mesquita – CGCOM/CAPES