Maioria nos bancos das universidades, mulheres fazem história em diversas profissões. Áreas ocupadas majoritariamente por homens recebem nova configuração.
A inserção feminina no mundo do trabalho foi impulsionada pela Revolução Industrial. Desde então, a mulher passou a contribuir no orçamento familiar e, após tantas lutas por maior visibilidade e igualdade de oportunidades, a realização profissional e pessoal da humanidade do século XXI passa por transformações diárias.
Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mostram que as mulheres são a maioria no ensino superior brasileiro, e esse passo é essencial não só para a qualificação das futuras profissionais, como também para a inserção exitosa no mercado de trabalho.
O Censo da Educação Superior 2020, divulgado pelo MEC e pelo Inep em fevereiro deste ano, mostrou que 838.152 mulheres ingressaram em uma universidade e 518.339 concluíram a graduação. Já entre os homens, os índices caem para 668.996 e 359.890, respectivamente.
Na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), esse levantamento se confirma. Dos 44 cursos de graduação presenciais oferecidos pela instituição, 25 deles são compostos, em sua maioria, pelo público feminino, número que equivale a quase 57% do total de cursos.
No âmbito da pós-graduação stricto sensu (mestrados e doutorados), esse movimento fica ainda mais nítido. Dos 11 programas oferecidos, elas já são maioria em nove deles. Isso confirma o envolvimento das mulheres nos projetos de pesquisa e na docência. Vale destacar que o quadro docente da instituição é composto, majoritariamente, por mulheres.