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MEC e MCTI lançam programa para formar redes locais de desenvolvimento

Serão aprovados até 50 projetos voltados para demandas específicas; CAPES e CNPq concederão aproximadamente 1.050 bolsas

Os Ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) lançaram nesta quinta-feira, 12 de dezembro, o Programa Mais Conhecimento – Rede de Engajamento para o Desenvolvimento e Sustentabilidade. A iniciativa tem por objetivo valorizar os conhecimentos locais nas cinco regiões do País e a formação de redes para enfrentar os desafios em cada território. A CAPES é uma das assinantes do acordo de cooperação técnica e atuará na concessão de bolsas.

Os projetos deverão induzir a formação de redes colaborativas voltadas para o desenvolvimento de soluções específicas nos Arranjos Territorializados do Conhecimento Local (ATCL). Os ATCL são sistemas de produção e circulação de conhecimento que estão integrados a um determinado território. Neles, destaca-se a relação entre instituições, empresas, comunidades e universidades dentro de uma região específica, onde o conhecimento é gerado, compartilhado e aplicado de forma contextualizada.

“A assinatura desse acordo de cooperação técnica é realmente um passo significativo para integrar a pesquisa e a extensão de forma mais efetiva. Ao envolver MEC e MCTI, com participação de várias secretarias e suas agências de fomento, o programa de pesquisa em rede busca fortalecer a conexão entre as universidades e as comunidades locais, promovendo soluções para problemas reais enfrentados pelo País”, afirmou a presidente da CAPES, Denise Pires de Carvalho.

Serão aprovados até 50 projetos, que serão executados pelas instituições de ensino superior. Elas serão abastecidas por até 1.050 bolsas, a serem concedidas pela CAPES e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Da Fundação, as modalidades serão iniciação à extensão, mestrado e doutorado, incluindo estágios no exterior.

Imagem: Denise Pires de Carvalho, presidente da CAPES, (Júlia Prado - CGCOM/CAPES)

Imagem: Denise Pires de Carvalho, presidente da CAPES, (Júlia Prado – CGCOM/CAPES)

Os detalhes de valores, bem como critérios e exigências para submissão e aprovação dos projetos, sairão em uma chamada pública. As áreas a serem abordadas incluem educação, saúde, ciência, tecnologia e inovação. O resultado levará em conta a aprovação mínima de 20% dos projetos por macrorregião do Brasil, como forma de atender de maneira equânime todo o território nacional, com um olhar para a redução de assimetrias e desigualdades.

Essa chamada será voltada aos programas de pós-graduação (PPG) stricto sensu. Cada iniciativa deverá abranger no mínimo dois PPG e duas ou mais instituições da região da qual a proposta for proveniente, pelo menos um Instituto Federal e um dos eixos específicos das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste (à exceção do Distrito Federal) ou municípios do Sul e do Sudeste com Índice de Desenvolvimento Humano inferior a 0,7.

Para a presidente da CAPES, o enfoque colaborativo do programa é crucial para abordar as assimetrias existentes, não apenas entre diferentes regiões, mas também dentro de um mesmo estado. “Muitas vezes, as necessidades das comunidades podem variar bastante, e esse programa pretende adaptar as pesquisas às demandas locais. Isso não apenas potencializa o impacto das pesquisas realizadas, mas também democratiza o acesso ao conhecimento e à ciência, tornando-os mais próximos da população”, destaca Denise Pires de Carvalho.

A cerimônia ocorreu no Palácio do Itamaraty, sede o Ministério das Relações Exteriores, em Brasília, durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, conhecido como Conselhão. O evento foi conduzido pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. 

Participaram da assinatura a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, e pelo MEC, os secretários Executivo, Leonardo Barchini, da Educação Superior, Alexandre Brasil, e da Educação Profissional e Tecnológica, Marcelo Bregagnoli.  O programa inclui secretarias e vinculadas aos ministérios signatários. Do MEC, além da CAPES, são parte do acordo as Secretarias de Educação Superior (Sesu) e de Educação Profissional e Tecnológica (Setec). Pelo MCTI, participam o CNPq e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
Fonte: Redação CGCOM/CAPES

Foto de capa: MEC e MCTI lançam programa para formar redes locais de desenvolvimento (Júlia Prado – CGCOM/CAPES)

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