Professor titular do Departamento de Engenharia de Materiais da UFSCar, gestor coordenava a área de Engenharias II junto à CAPES
Luiz Antonio Pessan, professor titular do Departamento de Engenharia de Materiais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), é o novo diretor de Programas e Bolsas no País da CAPES. A nomeação do gestor, que coordenava a área de Engenharias II junto à Fundação e participava do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES), saiu na edição desta segunda-feira, 10 de junho, do Diário Oficial da União.
Pessan credita sua formação às oportunidades em colégio público. Sua relação com a Engenharia de Materiais da UFSCar vem desde 1979, quando ingressou na educação superior. Por lá, graduou-se, em 1984, e obteve título de mestre, na metade de 1987. Antes mesmo de finalizar o mestrado, passou em um processo seletivo para professor temporário, em 1986, e classificou-se em primeiro lugar em concurso público para professor efetivo, no início de 1987. Com bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), fez doutorado na Universidade do Texas (EUA) e, em 1993, tornou-se PhD em Engenharia Química. Quatro anos depois, voltou para a instituição de ensino texana, de novo como bolsista do CNPq, para um estágio pós-doutoral.
Pessan presidiu a Associação Brasileira de Polímeros (2013-2017), coordenou a Rede de Centros de Inovação em Plástico e Borracha (2009-2016), foi membro titular do Comitê Consultivo SciELO Brasil (2022-2024), coordenador de Área – Engenharias da Fapesp (2008-2018), membro titular e coordenador do Comitê de Assessoramento em Engenharias de Minas e de Metalúrgica e Materiais – CAMM/CNPq (2010-2013) e editor-chefe do periódico Materials Research. Na área de Engenharias II junto à CAPES, integrou a comissão de avaliação nos triênios 2007 a 2009 e 2010 a 2012 e foi coordenador adjunto de 2014 a 2022 e, desde 2023, coordenador principal.
Agora que assume a Diretoria de Programas e Bolsas no País da CAPES, o diretor afirma que uma de suas primeiras providências será fazer um levantamento extenso dos resultados do modelo de concessão de bolsas, criado em 2020. “Temos os dados por instituição e por programa de pós-graduação e precisamos ter informações abrangentes e ainda mais precisas por IES, por programas de pós-graduação e também outros detalhamentos como por área de conhecimento. Pedi levantamentos de antes e depois do modelo para verificar a evolução de distribuição de bolsas a longo prazo e o possível reflexo na pós-graduação do País”, explica.
Outro ponto destacado pelo gestor são as ações estratégicas, como os Programas de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG). “Os programas estratégicos e demandas induzidas em áreas estratégicas, são fundamentais. Temos muitas assimetrias, que precisamos reduzir ao mesmo tempo em que mantemos a qualidade do Sistema Nacional de Pós-Graduação”.
Fonte: Assessoria Especial de Comunicação Social do MEC, com informações da AI
Imagem de Capa: Naiara Demarco/CAPES