15/02/2021 17:37
Instituições públicas e privadas optaram por adiar retorno presencial diante da piora da pandemia
Autorizadas a retomar as aulas presenciais, as instituições de ensino superior públicas e privadas de São Paulo decidiram manter a maior parte das atividades letivas a distância no primeiro semestre de 2021.
Pela autorização do governador João Doria (PSDB), faculdades e universidades podem reabrir e receber até 35% dos alunos em cidades que estão na fase amarela do Plano São Paulo.
As instituições tem optado por não retomar as aulas presenciais em disciplinas práticas, como a dos anos finais de cursos da Área da saúde.
A decisão de adiar o retorno presencial, segundo os dirigentes das instituições, ocorreu após o aumento de casos de Covid-19 registrado em todo o estado no início deste ano. Eles avaliam que não há necessidade de colocar alunos e professores em risco de contaminação depois de terem se adaptado ao ensino remoto.
Nas universidades públicas estaduais, o primeiro semestre letivo ainda não começou, mas o planejamento é de que seja iniciado com atividades a distância.
Na Unesp (Universidade Estadual Paulista), as aulas de 2021 devem começar em abril de forma remota por causa do crescimento da pandemia.
Na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), o reitor Marcelo Knobel suspendeu as atividades presenciais no fim de janeiro depois do aumento de casos de infecção no estado. A suspenção continua valendo até as regiões de Campinas e Piracicaba, onde a instituição tem câmpus, permanecerem por 14 dias seguidos na fase amarela.
No entanto, mesmo que a situação permaneça estável, a tendência é de que a instituição também mantenha a maior parte das aulas no modelo remoto. Na USP (Universidade de São Paulo), a orientação também é de que as atividades sejam mantidas preferencialmente a distância.
As faculdades privadas também optaram por adiar o retorno. Elas já preveem que as aulas presenciais não voltam para todos os cursos no primeiro semestre deste ano.
Além da piora da pandemia, as faculdades avaliam que houve boa adaptação dos alunos ao ensino remoto. O retorno presencial, neste momento, dificultaria o planejamento dos cursos e iria aumentar o custo de funcionamento das instituições, que seriam necessárias adaptações físicas e contratação de mais funcionários de limpeza.
"A adaptação ao remoto foi boa nos cursos de graduação. Os próprios alunos avaliam que não há motivo para o retorno presencial neste momento ainda", diz Rodrigo Capelato, diretor executivo do Semesp (Sindicato das Entidades Mantenedoras de Ensino Superior).
Segundo ele, com a autorização de retorno para apenas 35% das matrículas, as instituições têm optado por receber presencialmente apenas os alunos de cursos com disciplinas práticas e que estão próximos de concluir a graduação.
Fonte: Folha de S. Paulo
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