11/02/2021 14:58
Dados de 2020 mostram que as pesquisadoras representam 58% do total de bolsistas de pós-graduação da Fundação
Há seis anos, no dia 11 de fevereiro é celebrado o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. Iniciativa das Nações Unidas (ONU) a data pretende aumentar a conscientização sobre a excelência das mulheres nas ciências e lembrar à comunidade internacional que ciência e igualdade de gênero devem avançar lado a lado.
Suélia Fleury foi bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) no mestrado em Engenharia Eletrônica e Mecatrônica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e no doutorado em Engenharia Eletrônica e Biomédica pela Universidade de Brasília (UnB). Atualmente é professora do curso de graduação em engenharia eletrônica e de pós-graduação em engenharia biomédica na UnB.
A cientista dedicou boa parte da sua vida aos estudos, ao ensino e à ciência. Suélia publicou dois livros, dois artigos em periódicos científicos, 52 artigos completos em congressos nacionais e internacionais e um capítulo de livro internacional, além de ter feito cinco depósitos de patentes. “Para mim é muito importante essa carreira de professora e cientista. Além de formar recursos humanos, nós também fazemos ciências. Nós, mulheres na ciência estamos, há muitos anos, lutando por espaço, por reconhecimento e, mais que isso, por respeito”, conta.
Segundo dados da CAPES, em 2019, no Brasil, 54% dos estudantes em cursos de pós-graduação eram do sexo feminino. Dados de 2020 mostram que as pesquisadoras representam 58% do total de bolsistas stricto sensu da Fundação. Embora sejam maioria numérica, pesquisadoras ainda lutam por mais respeito e oportunidades em ambientes majoritariamente masculinos.
Suélia fala com orgulho de projetos que desenvolveu e que trazem benefícios para a sociedade. Um deles é o Rapha, equipamento que associa a fototerapia ao látex, material biodegradável com capacidade antibacteriana, para tratar o pé diabético. “A pessoa leva o dispositivo para casa e faz o tratamento. Feridas de 15 anos que não fechavam nunca, com o nosso protocolo fecharam em 90 dias”, explica.
Outro projeto da cientista é o Sophia. Um protótipo para tratar o câncer de fígado. Sophia recebeu o 1º lugar no programa de incentivo em Ciência, Tecnologia e Inovação para o SUS. O prêmio foi entregue por Ferid Murad, ganhador do Prêmio Nobel de Medicina de 1998. A celebração do Dia Internacional deste ano trata do tema “Mulheres cientistas na linha de frente da luta contra a COVID-19” e reúne especialistas de diferentes partes do mundo que trabalham em áreas relacionadas à pandemia.
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